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segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Desventuras em Série V

(ou As Aventuras do Tio na Cidade Grande)...

Fala galera que acessa este antro de maus costumes, tudo bom com vocês? Todos sobreviveram ao final de semana? Todo mundo já recuperado da ressaca (seja ela real, ou moral)?

Bom, chega de enrolação.

Na madrugada de sexta para sábado, o Tio embarcou (sempre achei muito curioso a possibilidade de se emBARCAR em algo que não seja um barco, mas sim um ônibus, mas tudo bem) rumo a São Paulo, a fim de visitar o inferno a Bienal do Livro.

Pois bem (sim, é post longo, então se você não gosta de ler, sunto muito).

Contrariando minhas estatísticas de viagem, nenhum gordo granudo roncante, ou velhinha desesperada por atenção viajou ao meu lado. E mesmo a criança que entrou no ônibus chorando, e que convenientemente sentou com a mãe exatamente na minha frente, parou de chorar quando o motor de nosso não tão galante meio de transporte se acionou.

E assim, iniciava-se uma jornada de seis horas, da qual não me recordo de absolutamente nada, por ter caído no mais profundo dos sonos que seria possível em um banco de ônibus.

(Quem mais consegue ver uma carinha triste aí?)

Sim crianças, o Tio tem um grave caso de pareidolia, isso significa (se é que alguém não sabe o que é isso), que eu costumo humanificar as coisas atribuindo rostos a elas, como no caso desse negócio do ônibus, que eu não sei se tem um nome próprio, mas que reúne a luz, o som e a saída do ar condicionado.

Mas voltando ao ponto... cheguei em São Paulo, por volta das sete da manhã, sob uma temperatura, que meu corpo pobremente preparado para temperaturas mais amenas achou terrivelmente gelado.

A manhã passou sem nada digno de nota (leia-se: "O Tio dormiu de praticamente babar").

Após um almoço com minha mãe (que não está mais nos prédios tortos de Santos, mas sim agora em terras paulistanas), o Tio partiu para encontrar com o Guilherme (@aparmegiana).

No caminho para o local, passei pelo MASP, onde estavam ocorrendo manifestações, como acontecem praticamente todos os sábados a tarde (ouvi teorias de que o vão suspenso existe unica e exclusivamente com essa finalidade).

Bem, aconteciam no local, três manifestações distintas, mas só uma era digna de nota... Algo sobre o fim do mundo em 21 de dezembro de 2012, quando acontecerá um alinhamento com o planeta Vênus que nos jogará em alguma outra dimensão (pelo que pude entender, algo a ver com a Quinta Dimensão - o que seria interessante, pois poderiamos encontrar o Sr. Mxyzpltk), ah, sim, e que quando formos mandados de volta para esta dimensão (que com toda certeza ficará muito chata depois de passearmos pela outra), todos desenvolveremos poderes psíquicos.

Uma pena que eu não pudesse parar e ficar admirando toda a sabedoria desta linha de raciocínio (já contei pra vocês o quanto gosto de malucos?).

Prosseguindo... cheguei até o ponto de encontro, e de lá rumamos para aquela enorme rede de cafeterias americana (não estou sendo pago pra divulgar o nome), onde um grande grupo de moçoilas com mais de vinte e tantos anos praticavam gordices levando bonecas para a cafeteria, e discutindo trocas de roupas e coisas do gênero, que certamente não ficam bem em garotas com mais de 10 anos de idade, ou pelo menos não em um local público.

Passado algum tempo, entraram também no recinto, duas garotas maquiadas como o Coringa, o que me fez sinceramente pensar se nós já não fomos arremessados na tal Quinta Dimensão e nem percebemos...

Pois bem, de lá fizemos um tour por outros pontos extremamente nerds, mas que como não estou ganhando nada, não direi o nome. Digo apenas que meus instintos ficaram alvoroçados com a quantidade de Action Figures, réplicas de Sabres de Luz, e quadros (por um preço extremamente convidativo, mas que eu não teria como trazer para cá).

A noite, fomos a um bar onde se pode jogar jogos de tabuleiro, o que é extremamente nerdgástico.



Senhor dos Anéis, Itubaína Retrô e um grande Balde de Batatas Fritas 
Morram de inveja nerds..

No domingo, após almoçar, fomos para a Bienal...

Primeira vez do Tio... e sinceramente? Decepcionado.

Isso mesmo. Muita desorganização. Mas muita mesmo. Nem no estande de uma certa editora, souberam informar onde aconteceria o bate papo com o senhor Eduardo Spohr, e muito menos que para conseguir autógrafos seria necessário conseguir uma senha. E isso não é só o Tio quem está reclamando, mas a grande maioria das pessoas que estava lá saiu reclamando. Então ponto negativo pra vocês senhores editores, organizadores, e ainda não sei se para o autor.


Sim, esse cara é um bar ambulante 




Após tudo isso, ainda enfrentei a viagem de volta durante toda esta noite... e cá estou... trabalhando e produzindo, de forma alucinada, para não dormir em cima da mesa.

Pois é crianças, essa foi a aventura do Tio nesse final de semana...  E ni fim valeu a pena, pois voltei de lá feliz contente e serelepe de posse de um inacreditável encadernado do maior herói da história do universo (sério que eu ainda preciso falar quem é?)


Pois é galera...até a próxima desventura...
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